A capacidade de criar novidades que impactam a humanidade, seja desenvolvendo novos produtos, seja melhorando processos, não é privilégio apenas de países como a Coreia do Sul, atual líder no ranking dos países mais inovadores do mundo. Segundo o levantamento Bloomberg Innovation Index 2019, os coreanos ainda são referência quando o assunto é investimento em pesquisa e desenvolvimento, além de exibir uma capacidade de fabricação e concentração de empresas de tecnologia de ponta acima da média mundial.
O ranking apresentado no início do ano durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, serviu para fomentar as discussões sobre o futuro da globalização, o papel do Estado e mostrar de que forma a inovação pode ajudar a impulsionar os países. No caso do Brasil, que pela primeira vez aparece na lista, em 45º lugar, a falta de apoio fiscal e de investimentos de longo prazo, impedem que a gente conquiste uma posição de mais destaque em relação aos demais países, de acordo com os especialistas.
Mesmo que as universidades modernizem as suas grades curriculares e os pesquisadores brasileiros sigam propagando as suas descobertas, o setor público e o setor privado ainda precisam se comunicar melhor com as Instituições de Ensino, a exemplo do que já é feito lá fora. Enquanto o Brasil perde patentes importantes, justamente por essa falta de diálogo, muitas faculdades ainda encontram barreiras para colocar em prática o que vem da sala de aula.
No Brasil, vemos esse ambiente inovador sendo apoiado por políticas públicas ou promovidos por grandes empresas na criação de parques tecnológicos, coworkings, hubs de inovação, venture builders, entre outros, bem como novas incubadoras, aceleradoras e laboratórios abertos.
Também se desenvolveram outros atores fundamentais para o desenvolvimento, como investidores anjo, fundos de seed e capital de risco, além da modalidade de equity crowdfunding e a criação de linhas de recursos públicos e privados. Tudo isso tem contribuído para o aumento de investimentos, ampliação da infraestrutura e garantido o acesso ativos importantes, como conhecimento, mão de obra, matéria-prima, máquinas e equipamentos, sem contar os programas de coaching e mentoria de negócios. Resta a nós fazermos um bom uso de todos estes recursos para buscar a posição que o Brasil tanto merece.
Para contribuir com esse cenário, a Fundacred, fundação sem fins lucrativos, presente hoje em praticamente todos os estados brasileiros, atua na ampliação do acesso à educação, impulsionando a inovação com auxilio do crédito educacional, que é administrado em parceria com as principais Instituições de Ensino do País. Esse movimento, iniciado no início da década de 70 por professores universitários que perceberam a importância desse apoio para garantir a formação, tem sido essencial para que estudantes possam desenvolver seu potencial, incluindo cursos de graduação, pós-graduação, MBA, entre outros, inclusive presenciais e à distância.
Por: Assessoria de Imprensa