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| 14 de março de 2023
O experimento japonês que busca criar um ‘leitor de mentes’
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O experimento japonês que busca criar um ‘leitor de mentes’

Lançada na metade de 2022, a inteligência artificial Stable Diffusion foi construída para gerar imagens a partir de descrições de texto, aos moldes dos robôs Dalle e MidJourney, “primos mais famosos” da onda de IAs generativas que ganhou o mundo.

Pesquisadores da Universidade de Osaka, no Japão, usaram ondas cerebrais para alimentar a Stable Diffusion e gerar imagens a partir delas. Um artigo científico com o experimento foi pré-publicado em dezembro e aprovado no dia 3 de março.

Como o experimento foi feito

Quatro pessoas participaram do experimento japonês. Elas foram apresentadas a 2.270 imagens diferentes que mostravam girafas, ursos de pelúcia, relógios e trens.

Depois, foram submetidas a ressonâncias magnéticas, onde precisavam pensar nas imagens que viram. Áreas do cérebro eram ativadas quando isso acontecia. Os impulsos elétricos foram transformados em números pelos pesquisadores.

Após o procedimento, os números gerados foram interpretados pela Stable Diffusion, que gerou imagens a partir deles. É como se a mente dos participantes tivesse sido “lida”, a partir de construções das figuras que imaginaram.

Trata-se do primeiro experimento do tipo a conseguir resultados que podem ser inteligíveis. Mesmo com imperfeições e pouca clareza, é possível identificar trens e ursos de pelúcia nos resultados. “Conseguimos fazer uma interpretação quantitativa e qualitativa de uma perspectiva biológica”, diz o artigo.

A expectativa é que, no futuro, pessoas que não possam se comunicar por qualquer motivo possam fazê-lo apenas pensando nas imagens daquilo que querem comunicar.

A concretização de algo do tipo ainda está distante, e são necessários vários outros testes e ajustes, como, por exemplo, o fato de que nem todo pensamento é linear, 100% imagético ou 100% verbal. Eles surgem, muitas vezes, de forma desordenada e misturando estímulos sensoriais diferentes. Apesar disso, os pesquisadores acreditam que deram um primeiro passo, e pretendem continuar realizando as experiências ao longo de 2023.

 

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